sexta-feira, 26 de setembro de 2008


AFINAL, O QUE É TECNOLOGIA EDUCACIONAL?


Nunca se falou com tanta freqüência, e de modo tão genérico e impreciso, em tecnologia educacional.

Com a chegada da informática nas escolas, uma expectativa tornou-se crescente: os computadores finalmente vieram para revolucionar o ensino?

No entanto, ao longo dos últimos - e poucos! - anos que temos de experiência com as mídias e software disponíveis fomos descobrindo, muitas vezes a duras penas, que não basta ter computadores e software na escola: é preciso algo mais, inclusive de natureza diferente desta mídia, por mais versátil que ela possa parecer à primeira vista, para que se produzam ganhos significativos nos processos educacionais, contando com tais recursos.

A imprecisão e impropriedade como a que se verifica na nomeação de um conceito como o de Tecnologia Educacional não é meramente uma questão semântica. Passa, afinal de contas, a se constituir em um reducionismo, obstruindo possibilidades efetivas na elaboração de aulas e processos educacionais mais consistentes e ricos.


Uma parte de tudo aquilo que não é tecnologia educacional.

Computador não é tecnologia educacional. Software não é tecnologia educacional. Livro não é tecnologia educacional, e apostila também não. Sala com computadores PC, com ou sem ar condicionado, não é tecnologia educacional. Discurso sofisticado não é, necessariamente, Tecnologia Educacional. Videocassete não é tecnologia educacional também, nem o enferrujado projetor de slides que quase ninguém mais usa. Giz e apagador não são tecnologias educacionais em extinção, nem o pobre quadro-negro também o é...

Afinal, então: o que é tecnologia educacional?



Tecnologia Educacional ou Tecnologias Educacionais: apenas uma questão semântica, ou o estado de criação e aplicação de uma arte?

Vamos descobrir algumas possíveis respostas a esta pergunta, ao longo de nossa jornada. Neste momento vamos propor uma questão para você, leitor (a).

Suponha que durante o final de semana tenhamos nos deparado com o seguinte problema:

“Durante uma visita ao sítio de alguns amigos somos incumbidos de acender o fogo para a churrasqueira. Já nos informaram onde está o álcool, a lenha e o fósforo. Por ser um dia de outono, venta forte. Apesar disso, vamos animadamente cumprir a importante e prazerosa missão, mas... tentamos acender o fogo de um jeito, e não conseguimos! Tentamos de outro e... também não conseguimos. Começamos a ficar incomodados e, já meio sem jeito, alguém nos pergunta se está tudo bem e dizemos que sim. Mas o vento continua soprando forte e o fogo não pega!. Agora já estamos impacientes. Como resolver o problema, efetivamente?”


Assim como nós, todas as vezes que alguém se depara com um problema – a menos que simplesmente o abandone – tende a buscar para ele alguma solução. Provavelmente devemos ter imaginado o que teria de ser feito para acender o fogo para o churrasco, apesar do forte vento dificultar nossa intenção. É possível que tenhamos pensado numa forma de envolver o carvão com jornal, proteger a chama do fósforo, perguntar para o dono da casa se havia álcool na forma de gel, enfim, tentamos e encontramos pelo menos uma solução satisfatória, embora não única, para o problema de dar início à queima do carvão.


Veja mais sobre o assunto no site:

www.ulbraitumbiara.com.br/~wender/artigoTE.doc - Páginas Semelhantes

2 comentários:

LÉIA disse...

Olá Andrea,gostei muito de seu blog!!

É bem verdade que só mesmo um amor puro e verdadeiro faz com que mudemos e pra melhor!!

Linda a mensagem e parabéns pelo blog!!!

Um abraço!

Léia

IVANÍ SENA disse...

Bom dia com alegria!!!
Seus filhos estão cada dia mais lindos. Parabéns pela família linda que você construiu!!!
Abraço.
Ivaní Sena...